Iupi! Pode preparar o coração, pois a Editora Intrínseca confirmou em suas redes sociais, em resposta a um leitor, que publicará o novo livro After You, de Jojo Moyes. A previsão é que o livro que dará continuidade a Como Eu Era Antes de Você seja lançado no primeiro semestre de 2016.

Já era de conhecimento de todos que, nos Estados Unidos, o lançamento está previsto para o dia 29 de setembro, mas em terras brasileiras, não havia qualquer informação sobre a publicação da sequência. Acredito que aqui no Brasil After You deva chegar às prateleiras antes da adaptação cinematográfica, que está prevista para junho de 2016.

Em Como Eu Era Antes de Você, Lou é contratada para cuidar de Will Traynor, um jovem deprimido, e lindo, que ficou paraplégico após um acidente. Durante o período em que Lou e Will estão juntos, eles aprendem a conviver e respeitar as diferenças e limitações do outro. É uma leitura que eu indico sempre que tenho a oportunidade, é um livro lindo de viver!

Em comunicado, a autora disse: “Eu não havia planejado escrever uma sequência, mas ao trabalhar no roteiro do filme, e ler uma grande quantidade de tweets e emails perguntando sobre como Lou seguiu com sua vida, resultou que os personagens nunca me deixassem. Foi um prazer revisitar Lou e sua família, e os Traynors, e confrontá-los com um novo conjunto de problemas. Como sempre, eles me fizeram rir e chorar. Espero que os leitores sintam-se da mesma maneira ao encontrá-los novamente.”.

A sequência também ganhou um book trailer, prepare o lencinho e aperte o play!

Ai meu Deus! Não sei se estou preparada para rir e chorar (mais chorar do que rir) com a Lou novamente, mas here we go!

Titulo: A Escolha

Autor: Kiera Cass

Editora: Seguinte

Nº de Páginas: 352

Nota: 4.0

Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, America percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois que a última página for virada.

ESTA RESENHA POSSUI SPOILER DOS DOIS PRIMEIROS LIVROS LEIA RESENHAS DELES AQUI E AQUI.

Resenha: Eu estava tão ansiosa para ler esse livro, que quando o consegui li tudo de uma vez e terminei em poucas horas. Começo dizendo que A Escolha, que em teoria seria o último livro da trilogia que virou série, é emocionante da primeira até a última página. Apesar de não ser o livro que finaliza a história, ele finaliza um ciclo, no caso, a seleção da próxima princesa de Illéa. Quem será a escolhida? Ai meu Deus!

Quem leu os dois livros anteriores, sabe que a America tanto fez que conseguiu, mesmo sem querer, que o Maxon se interessasse por outra selecionada, a Kriss. O que ela não sabia é que ter outra concorrente potencial a ajudaria a decidir com quem ela queria ficar. Por isso, em A Escolha, temos uma America decidida a reconquistar o príncipe e disposta a pagar o preço por essa opção.

A história já começa com muita ação e isso já define o ritmo da leitura. A parte distópica finalmente ganha destaque com os ataques rebeldes, que são praticamente diários e estão mais fatais, chegando a atacar inclusive as castas das selecionadas que ainda permaneciam no castelo. Com tudo isso, Maxon e America se reaproximam, pelo bem de Illéa, e fazem uma parceria arriscada para acabar com essa guerra. Também conhecemos outro lado do Maxon, o Maxon centrado, que tem que cuidar de seu povo e lidar com questões políticas.

O Rei Clarkson, que eu não sei por que está vivo, deixa bem claro para America e para o filho que por ele a moça já estaria fora da Seleção há muito tempo e faz questão de ser um tirano infeliz. Nesse volume, Aspen teve atitudes realmente surpreendentes e que faria outras pessoas, não eu, o amarem e o perdoarem por estar no meio da relação entre America e Maxon.

Se em A Elite eu já fiquei feliz com a notoriedade dada aos personagens secundários, em A Escolha isso me fez quase saltar de alegria. Personagens que até então eram desconhecidos ou indiferentes passam a ter papel indispensável no desenrolar da narrativa, e isso é muito bom, pois não ficamos presos somente aos dilemas de America. 

A Escolha finaliza, com chave de ouro, um ciclo do conto de fadas moderno criado por Kiera Cass e, se tem uma coisa que essa mulher sabe, é como envolver o leitor, mesmo que sua escrita não seja perfeita nos vemos totalmente cativados com o enredo. 

Meu coração foi simplesmente arrancado em algumas partes, o desenrolar da trama foi impressionante, teve ação, teve dor, teve sorriso, teve morte, teve angústia, amadurecimento, superação... ufa! Tudo que um bom livro nos causa. O final é arrebatador, e não poderia ser outro, não sei explicar em palavras, mas se algo chega perto do que senti é encantamento. E, para nossa alegria, ainda existe um epílogo lindo de morrer e que arranca muitos, muitos, muitos, muitos suspiros e sorrisos bobos.

Se eu indico?  Leiam, leiam, leiam!!! 

Titulo: A Elite

Autor: Kiera Cass

Editora: Seguinte

Nº de Páginas: 354

Nota: 4.0

Sinopse: A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.

ESTA RESENHA POSSUI SPOILER DO LIVRO ANTERIOR

Resenha: Quem leu a resenha que fiz do primeiro livro aqui, sabe que eu terminei A Seleção com a faca nos dentes para matar a América.  Mas ok, vamos ao que interessa. Antes quero dizer, mais uma vez, que odeio triangulo amoroso, odeio mocinha indecisa (o), o-d-e-i-o. E essas foram as duas coisas que mais me incomodaram nesse livro.

A Elite é a segunda fase da seleção, 29 garotas já saíram da disputa, restando apenas seis. Mesmo depois da pegação com o Maxon em A Seleção, a America está mais indecisa do que nunca (tive que exercitar a paciência), as confusões mentais dela chegam a irritar, sério. O coração do príncipe é praticamente dela, e ele já deixou isso claro no primeiro livro, mas a nossa protagonista é tão burra que consegue deixá-lo se interessar, de verdade, por outra.

“— America, não existe nenhuma dúvida de que você ganhou meu coração desde o começo. Você já sabe disso a essa altura. Quando ele levantou o olhar para mim, pude ver em cada pedaço dele e sentir em cada parte de mim que aquilo era verdade.(...) — Mas o que você não ganhou ainda é a minha confiança. ”

Com o crescente interesse do Maxon pelas outras participantes, America começa a descobrir um sentimento novo: o ciúme. Ai você pensa: legal isso muda tudo e ela percebe que TEM que ficar com o Maxon. Para nossa desgraça isso não acontece e ela continua mudando de ideia entre Aspen ou Maxon, Maxon ou Aspen (gosto cada vez menos dele, sério, para mim ele é tipo um Gale de Hunger Games, só está na história para atrapalhar e poderia estar morto que não faria a menor diferença) na velocidade da luz, ou de poucas linhas, para ser mais precisa.

“Eu tinha medo. Medo de que os sentimentos de Maxon não fossem tão autênticos como pareciam; medo das implicações de ser princesa; medo de perder Aspen.”

No meio dessa indecisão, da competição e dos ataques rebeldes, que estão cada vez mais frequentes, ela pede um tempo (WHAT?) pro Maxon que aceita e diz que ela pode ter o tempo que achar necessário para ter certeza de seus sentimentos (é um santo esse homem, quem é que atura isso? Eu já tinha mandado ela embora da seleção faz é tempo).

“Era impossível. Eu tinha que escolher. Aspen ou Maxon? Mas como decidir entre duas boas opções? Como decidir se qualquer escolha deixaria parte de mim destruída? Me consolei com o pensamento de que ainda tinha tempo. Eu ainda tinha tempo.”

O lado político e social ganha um pouco mais de destaque nesse livro, não tanto quanto deveria e, apesar das pinceladas rápidas no assunto, continuamos sem entender o que realmente acontece em Illéa, mas essas poucas ilustrações foram quase suficiente para aliviar nossa mente da intempestividade temperamental e sentimental da America. A família dela, a família real e outros personagens secundários ganham mais espaço nesse volume, e isso ofereceu ao leitor um novo ponto de vista, ajudou a entender mais os personagens. A escrita é simples e, por ter muita reviravolta graças a America, a leitura flui bem e envolve o leitor.

“Quem era aquele homem para me dar ordens? Sim, era o rei; mas, na verdade, era apenas um tirano. Por algum motivo, ele acreditava que manter todos ao seu redor oprimidos e quietos era um favor que nos fazia. Como poderia ser uma bênção viver à margem da sociedade? Como poderia ser bom que todos tivessem limites em Illéa, menos ele?”

A Elite foca bem nas atividades das seis participantes que restaram, e na questão que assola os dias da America: o que decidir quando não só o amor está em jogo, mas também o futuro do país? O final do livro é tão arrancador de cabelos quanto o outro e eu tive que esperar cerca de um mês para ler a continuação, A Escolha, e foi uma espera agonizante onde eu imaginei trocentos finais possíveis para o encerramento da trilogia.

Se eu indico? Apesar de tudo eu gostei do livro, mas juro que não sei se indico então se decidir ler, recomendo que tenha paciência... muita.

PS: Kiera lançou dois contos que tem dois personagens importantes na trama como protagonistas: Contos do Príncipe e O Guarda, contados sob a visão de Maxon e Aspen, respectivamente. Quem me conhece sabe que eu detesto ler a mesma história sob a perspectiva de outro personagem, acho uma aporrinhação sem fim. Então, depois de muita luta interna, resolvi ler apenas o do Maxon, é bom e me fez ficar mais apaixonada por ele, se é que isso é possível. O conto fala um pouco mais sobre a vida dele como príncipe, as pressões que ele enfrentou e enfrenta... enfim, leiam. 

Titulo: A Seleção

Autor: Kiera Cass

Editora: Seguinte

Nº de Páginas: 368

Nota: 5.0

Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Resenha: Estava tentando lembrar o que me levou a ler A Seleção, não sei se foi indicação, se a sinopse me interessou ou o fato de ser considerada distopia. Juro que não lembro. O que eu lembro é que na época ainda amava trilogias, séries etc. Hoje em dia prezo por histórias que começam e terminam no mesmo volume sem qualquer sofrimento posterior (Salvo as trágicas vezes em que começo a ler uma trilogia, ou série, sem saber... quero morrer quando descubro que o livro tem continuação, sério, quase taquicardio quando isso acontece). Mas, voltando para o foco disso aqui, quero dizer que amei a trilogia e até ia fazer uma resenha unificada, por pura preguiça, mas desisti e cá estou eu resenhando um por um. 

Confesso que não esperava gostar tanto do livro e isso me pegou de surpresa, fiquei simplesmente fissurada na história e louca para saber o que aconteceria no volume seguinte. A história toda se passa em Illéa, país criado depois da Quarta Guerra Mundial e dividido em oito castas, onde o nível social e profissional da população equivale ao número da casta em que vive, uma vez que a família real pertence a casta um, quem pertence a casta oito é pobre de marré marré marré e vive no limbo social. Apesar da história se passar no futuro, a tecnologia é praticamente inexistente.

America Singer, a protagonista, é uma cinco e vive em certo nível de pobreza, já que apenas que pertence a um, dois ou três tem condições reais de uma vida digna. Ela vive com a família e é apaixonada por Aspen (já aviso que não gosto dele) que é um seis. Por ele ser de uma casta menor, a possibilidade dos dois ficarem juntos é quase nula e após uma discussão eles terminam o namoro (que existia escondido dos pais).

América então, que havia se inscrito, sem qualquer pretensão, para participar da Seleção, uma das tradições do país, onde o príncipe herdeiro escolhe, em meio a 35 jovens plebeias, sua futura esposa e rainha, é escolhida (neste ponto que essa bagaça começa de verdade minha gente, é a partir daqui que o negócio fica bom). Mesmo contrariada, e sem a menor vontade, ela vai para o palácio e, junto com as outras 34 jovens selecionadas, passa a viver numa competição que é acompanhada pela população toda, tipo um reality show.

Lá, ela conhece o príncipe Maxon que é totalmente o contrario do que ela imaginou, não sei como descrever ele, serio, ele é um príncipe gente, totalmente príncipe, totalmente amor, totalmente awnnnnnnnn (me peguei suspirando em várias, vááárias paginas e não, não me envergonho). O primeiro encontro dos dois é uma delícia de ler, não sabia se ficava com raiva, se dava risada ou se ficava com um sorriso bobo na cara.

A América tem personalidade forte, romântica, sonhadora e não se intimida com quase nada, e isso, de ela ser tão irreverente, gritar e dizer o que pensa, rende cenas bem engraçadas. Por ainda amar o Aspen (afffff), America fazia de um tudo para não se importar com o príncipe (só com a comida), e não permitir que ele se importasse com ela também, mas isso só fez com que o sentimento entre eles se desenvolvesse mais.

“Algo em sua voz me abalou. Não havia nenhum traço de sarcasmo. Aquilo que parecia pouco mais que um programa de tv para mim era a única chance que o príncipe tinha de ser feliz. Ele não podia pedir um segundo lote de mulheres. Bom, talvez pudesse, mas seria vergonhoso. Estava tão desesperado, tão esperançoso... Senti minha raiva por ele diminuir. Um pouco.”

Apesar de o clima ser de competição, America faz uma amizade realmente verdadeira com outra selecionada, a Marlee, que é muito engraçada. Mesmo não querendo, America acaba se apaixonando por ele e até cede ao sentimento, MAS (é isso mesmo, tem um MAS aqui, e é um mas indignado minha gente, INDIGNADO) de repente quem aparece como novo guarda do palácio? O ex namorado, o infeliz Aspen, que por mim poderia estar morto. Aí pronto, vira um triângulo amoroso, e se tem uma coisa que eu odeio é triângulo amoroso. Borbulhei de raiva a cada página de indecisão da America.

“Estava cada vez mais confusa quanto a meus sentimentos por Aspen e Maxon, e não sabia como lidar com aquilo. O jeito mais fácil seria sair. Mas não.” (ARGH!!! VACA!!!)

No meio dessa palhaçada, rebeldes, que querem derrubar o sistema e tem várias aparições rápidas no decorrer da história com pequenos atentados, invadem o palácio (EITA!!!). E aí acontecem várias coisas, muita ação, muita respiração presa e chega porque se não vou contar a história toda (já contei um monte).

O livro todo é narrado por ela em primeira pessoa, o que me fez ser bipolar ao amá-la e odiá-la. A leitura flui num ritmo frenético, não dá para parar e, se você conseguir, fica pensando no que vai acontecer, é apavorante. Todos os personagens são muito bem construídos e marcantes, os diálogos e as cenas são ótimos, tão fáceis de desenhar na mente, ponto para a autora. A única coisa que senti falta é de um aprofundamento na questão política, fora isso, tudo ok.

O final é de arrancar os cabelos e quando acabei o livro desejei que a América morresse seca, de verdade. Mas, como isso não aconteceu, corri para ler A Elite!

“Ouvi a porta se fechar, e a paz invadiu o quarto. Desde o começo da Seleção, vinha pensando que minha vida seria arruinada ali. Mas, naquele momento, o castelo parecia exatamente o lugar em que eu deveria estar. (...) A Seleção não era mais uma coisa que me acontecia; eu era parte ativa dela. Era da Elite”

Se eu indico?  Indico para que gosta de história mimimi

Hi pessoas!

Sabe aquele livro hilário que você tem que parar de ler por cinco minutos por que não consegue parar de rir de alguma cena/fala? Eu amo muito! Sério, é muito gostoso poder gargalhar com uma história e até perder o ar de tanto dar risada!

É bem difícil me fazer rir, normalmente eu tendo a achar piadas mais sem noção do que engraçadas, mas os livros que listei aqui conseguiram arrancar risadas altas, e em público, minhas.

Prontos? Iupi!

(A ordem da lista não quer dizer absolutamente nada)

1 - Pode beijar a noiva – Patrícia/Meg Cabot

2 – Simplesmente Ana – Marina Carvalho

3 – O Segredo de Emma Corrigan – Sophie Kinsella

4 – Samantha Sweet, executiva do lar – Sophie Kinsella

5 – Fiquei com seu número – Sophie Kinsella

6 – Perdida – Carina Rissi

7 – No mundo da Luna – Carina Rissi

8 – O Lado Bom da Vida – Matthew Quick

Sim, a Sophie predomina, é a vida gente, ela manja dos paranuê de criar histórias engraçadíssimas e que me fazem rir só de lembrar (tipo agora). Enfim, curtiram a lista? Agora dividam comigo, nos comentários, quais livros fazem vocês rirem. :D 

Depois de Brian Murray, CEO da americana HarperCollins, anunciar em evento que o Brasil estava no topo quando o assunto era tendência, economia, desenvolvimento, consumidores e alfabetização, a editora finalmente chega em terra verde e amarela.  A HarperCollins Brasil surgiu da união entre o Grupo Ediouro e a HarperCollins Publishers. A editora americana já havia anunciado a aquisição da Thomas Nelson Brasil, editora de livros cristãos, e da Harlequin, de livros românticos e eróticos.

De acordo com comunicado, a HarperCollins Brasil irá publicar 350 títulos por ano,  abrangendo livros de interesse geral, infantis, cristãos e de ficção de autores internacionais e nacionais. Na declaração, a empresa ainda afirma que dentro da nova estratégia os autores nacionais são fundamentais. “Estamos entusiasmados ao anunciar essa nova organização e esse investimento no Brasil, e nosso compromisso é expandir nossos recursos para servir os autores brasileiros ainda melhor”, afirmou Brian Murray, presidente e CEO da HarperCollins Publishers em pronunciamento.

Titulo: Um Mais Um

Autor: Jojo Moyes

Editora: Intrínseca

Nº de Páginas: 320

Nota: 5.0

Sinopse: Há dez anos, Jess Thomas ficou grávida e largou a escola para se casar com Marty. Dois anos atrás, Marty saiu de casa e nunca mais voltou. Fazendo faxinas de manhã e trabalhando como garçonete em um pub à noite, Jess mal ganha o suficiente para sustentar a filha Tanzie e o enteado Nicky, que ela cria há oito anos. Jess está muito preocupada com o sensível Nicky, um adolescente gótico e mal-humorado que vive apanhando dos colegas. Já Tanzie, o pequeno prodígio da matemática, tem outro problema: ela acabou de receber uma generosa bolsa de estudos em uma escola particular, mas Jess não tem condições de pagar a diferença. Sua única esperança é que a menina vença uma Olimpíada de Matemática que será disputada na Escócia. Mas como eles farão para chegar lá? Enquanto isso, um dos clientes de faxina de Jess, o gênio da computação Ed Nicholls, decide se refugiar em sua casa de veraneio por causa de uma denúncia de práticas ilegais envolvendo sua empresa. Entre ele e Jess ocorre o que pode ser chamado de ódio à primeira vista. Mas quando Ed fica bêbado no pub em que Jess trabalha, ela faz questão de deixá-lo em casa, em segurança. Em parte agradecido, mas principalmente para escapar da pressão dos advogados, da ex-mulher e da irmã — que insiste em que ele vá visitar o pai doente —, Ed oferece uma carona a Jess, os filhos e o enorme cão da família até a cidade onde acontecerá o torneio. Começa então uma viagem repleta de enjoos, comida ruim e engarrafamentos. A situação perfeita para o início de uma história de amor entre uma mãe solteira falida e um geek milionário. 

Resenha: Sou muito, mas muito suspeita para falar sobre qualquer livro da Jojo. Amo os livros dela, amo a forma como ela escreve, sou apaixonada por todos os personagens, enfim. Nem preciso dizer que comecei a ler esse livro com as expectativas lá no teto né? E preciso dizer que todas foram superadas com louvor. Terminei Um Mais Um querendo casar com o Ed, assim como terminei Como Eu Era Antes de Você querendo casar com o Will, mesmo os livros sendo tão diferentes.

Um Mais Um é tão envolvente que não tinha sequer uma página em que eu não prendesse a respiração por cinco segundos. O livro é divertido, romântico, emocionante e dramático. Nele, conhecemos a história de Jess, mãe solteira, abandonada pelo ex marido Marty, que a deixou sozinha para cuidar dos filhos Tanzie, filha dos dois, e Nicky, filho de Marty com outra mulher, mas que Jess acolheu e cuida como se fosse dela. Marty é ausente, não a ajuda em nada e não demonstra qualquer interesse pelos filhos. Já dá para imaginar a complicação que a vida dessa família né?

Jess tem que, sozinha, enfrentar os vizinhos valentões que praticam bullying e batem em Nicky, além de ter que lidar com a super inteligência de Tanzie, que é um prodígio em matemática e, para continuar a evoluir, precisa mudar para um colégio particular, e caro (mesmo que ela tenha conseguido uma bolsa de 90%). Ainda que tenha dois empregos, a grana que Jess arrecada é curta e mal dá para sustentar os filhos. Pensa numa mulher que mesmo passando pela maior dificuldade do mundo procura ser forte e ver o lado bom das coisas? Ela é apaixonante, sério! A força e a garra dessa mulher são incríveis! 

Em meio a correria entre os dois trabalhos, os caminhos de Jess e Ed se cruzam e qual não é a surpresa dela ao descobrir que se cruzam nos dois empregos. Ed é um Geek, gênio da computação, empresário e milionário que está passando por um perrengue danado depois de ser acusado de usar informações privilegiadas para lucrar em cima de sua própria empresa. Ah! E ele é lindo, o Ed é lindo demais! Me apaixonei, piriguetagem literária, eu sei, mas é a vida.  

Jess se vê completamente perdida quando viajar para a Escócia, para que Tanzie participe de uma Olimpíada de Matemática que dá prêmios em dinheiro, é sua melhor chance para conseguir custear o ensino da filha. Mas de onde ela tiraria dinheiro para levar Tanzie, Nicky e Normam, o cachorro, para a Escócia? Eu conto! Ed, após saber do drama da família, e se sentindo culpado por ter sido mal educado com Jess em outra ocasião, oferece uma carona até a Escócia! A partir de então começa a deliciosa, e divertida, aventura da família nada convencional de Jess, no carro luxuoso, e outrora limpo, de Ed. Tem muita risada, romance, momentos de tensão, choro e o mais legal é ver a evolução de como eles deixam de ser completos estranhos e passam indispensáveis na vida do outro.

 “Quando ele sorria, ela não conseguia evitar sorrir também. Quando ele parecia triste, algo dela se quebrava de leve. Jess observava-o com seus filhos, a naturalidade com que ele admirara uma foto que Nicky havia tirado com seu celular, a seriedade com que levara em conta um breve comentário de Tanzie – o tipo de comentário que teria feito Marty revirar os olhos -, e desejou que ele já fizesse parte de suas vidas há muito tempo.” (Visão de Jess sobre Ed)

O livro todo é narrado em terceira pessoa e em cada capítulo alterna sob a visão de cada personagem, um charme só! Os personagens, assim como todos da Jojo, são muito bem construídos e merecem todo mérito pelo quão cativante a história é. A escrita é simples e super gostosa de acompanhar, flui que é uma beleza. Enfim gente, a história é fantástica, me apaixonei pelo livro e estou extasiada com a grandeza da reflexão sobre amor, dificuldades e persistência que ele causa.

“Coisas boas acontecem. Às vezes quando menos se espera.”

Se eu indico? Sim, sim, sim! 

Trailer final do longa será divulgado na próxima sexta feira, dia 24/07

Pois é galera, o trailer final de Mockingjay Part 2 (Jogos Vorazes – A Esperança: O Final) será divulgado na sexta feira e eu já estou com dificuldade para respirar desde hoje. Não sei lidar com essa trilogia, sorry. Na parte 2, que supostamente é o último filme da franquia (espero que seja, não vejo sentido em produzirem outros filmes sem embasamento literário), os rebeldes do Distrito 13 estão mais unidos do que nunca e finalizam a rebelião invadindo a capital. O elenco, conta com os atores principais dos filmes anteriores, Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth, além de Natalie Dormer, Julianne Moore, Sam Claflin, Jena Malone Elizabeth Banks, Donald Sutherland, Woody Harrelson, Stanley Tucci e Philip Seymour Hoffman

O trailer foi exibido na Comic-Con 2015, e  os privilegiados que assistiram relataram que está de tirar o fôlego. 

No twitter da franquia foi divulgado um teaser para promover o trailer final.

Você ainda não havia assistido ao primeiro trailer? Não tem problema, olha aí!

Mockingjay Part 2 chegará aos cinemas no dia 20 de novembro de 2015. 

Aproveitando, vocês viram as fotos de divulgação do filme? Não? Então segura o queixo e dá uma olhada aí (não são todas, só as que mais gostei): 

Titulo: Longe Demais – Going Too Far

Autor: Jennifer Echols

Editora: Pandorga

Nº de Páginas: 238

Nota: 4.0

Sinopse: Tudo o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai longe demais... e quase não consegue voltar.

John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...

Resenha: Antes de qualquer coisa quero dizer que essa capa é medonha e que ela é a razão por eu ter postergado tanto a leitura. Ela diz uma coisa e a sinopse diz outra, não gostei. Fora isso, eu amei o conteúdo e vou começar a explicar o porquê. Apesar de eu ter lido muitas coisas boas sobre o livro, não tinha grandes expectativas por causa da capa, então, cada linha era uma surpresa muito boa, pois descobri um romance leve, com pitadas de drama, voltado para o público jovem.

Meg, jovem, inconsequente, de cabelo azul, usuária casual de drogas e revoltada. Seu sonho é terminar a escola e ir para bem longe dos pais e da cidade pequena onde vive. John é policial com apenas 19 anos (somente dois a mais que Meg, que tem 17) e decidiu abrir mão de ir para longe para ficar (o que ela não entende e questiona sempre que pode). Ele é o oposto dela, certinho, controlador e extremamente fiel à lei. Os dois carregam marcas e traumas do passado.

Meg queria viajar para Miami nas férias de primavera, mas após ela e seus amigos serem flagrados em um local proibido da cidade, a ponte da linha férrea, ela e John passam a ter que conviver juntos durante as rondas noturnas dele como punição para a garota, e ela passa as férias patrulhando na cidade. Durante os períodos em que ficam juntos eles vão se conhecendo melhor, descobrem coisas em comum, como terem frequentado a mesma aula na escola, e notam a atração que cresce entre os dois. Por serem opostos, soltam farpas o tempo todo, mas isso é legal, porque eles aprendem e amadurecem a cada capítulo. Ele é o que falta na vida dela e vice versa. A organização na desordem, o descontrole no controle excessivo e por aí vai. 

 “(...) Com Eric,  eu  ficava  pensando  em  outras  coisas. Com  John,  não  havia  nada mais além dele.”

Honestamente, esperava que “o caminho sem volta” que fala na sinopse fosse algo muito mais sério e chocante, não é. Os dois tinham um segredo, algo que muda e explica tudo (clichê, mais do mesmo). Senti falta de aprofundamento na história dos traumas do John e acho que os da Meg poderiam ter sido mais elucidados. Algo bem bacana é que a autora abordou com clareza temas polêmicos, e bastante pertinentes, que expõem o lado sombrio da adolescência, como o envolvimento com drogas, álcool, rebeldia e sexo sem compromisso. Talvez por isso eu não indicasse o livro a pessoas muito novas.  

Não consegui criar simpatia por nenhum personagem secundário além da Tiffany e do Will, os outros são mal construídos e vazios, não dá para conhecer de verdade nenhum deles. Em um momento da história eles estão lá e no outro simplesmente sumiram sem nenhuma explicação. Ou aparecem do nada, ou somem do nada. Não gosto disso.

Apesar dos contra, eu adorei o livro. Como já disse lá em cima, ele é leve e tem drama e romance na medida certa. A narrativa é boa, cativante e a leitura flui perfeitamente. O livro não é tão extenso, então consegui terminar em um dia.

Se eu indico? Yep! 

  

  

   Muitas pessoas adoram ouvir música enquanto leem, outras detestam. Já eu não costumo ler escutando música, eu me desconcentro, começo a prestar atenção na letra da canção e fico dividida entre cantar e ler. Por isso só ouço música enquanto leio se houver muito barulho externo, isso ajuda a me desligar e me concentrar somente no livro. Então, resolvi compartilhar oito músicas que gosto e deixo rolando enquanto mergulho nas histórias. 

1. Carousel –  Vanessa Carlton

2. Slow Motion – PHOX

São essas, espero que elas também sirvam para te desligar de todo o resto. :D